Por: Sidnei Martins “Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que…

Coronavírus e outras doenças que meu animal de estimação pode transmitir
Por Claudinei Candido Silva
Nesta época de isolamento, somos obrigados a passar mais tempo em casa, o que por consequência nos faz permanecer mais tempo com nossos bichos. Isso fez surgir uma preocupação: Posso pegar coronavírus do meu animal de estimação?
A boa notícia é que o animais domésticos não transmitem coronavírus à seres humanos. Mas há uma série de cuidados devem ser tomados caso o dono do animal apresente sintomas do Covid19 ou problemas respiratórios.
“Evite ficar em contato com o animal e, se for possível, peça para outra pessoa da família cuidar. Caso não consiga, lave sempre bem as mãos quando for cuidar do pet, use a máscara e não deixe o cão ou gato lamber boca, nariz e outras partes do rosto. São medidas de prevenção e controle”, e o que aconselha a virologista veterinária Érica Costa.
Até agora sabe-se que há pelo menos 5 coronavírus conhecidos que podem infectar seres humanos, os sintomas de alguns são bem parecidos aos da gripe, outros porém, podem levar a problemas respiratórios graves como a SARS e MERS.
E existem outros tipos de coronavírus que são capazes de infectar aves e peixes. Outros por sua vez infectam mamíferos, classe onde os cãezinhos estão inclusos, por exemplo o coronavírus canino (CCoV), que podem causar diarreias leves nos cães, o coronavírus felino, faz com que os gatos sofram de peritonite infecciosa felina, que pode causar nódulos em órgão internos que pode levar a morte. Mas esses tipos de coronavírus só são transmitidos entre animais da própria espécie não infectando seres humanos.
Eles são irresistíveis para boa parte da população, e por isso impossível para alguns não toca-los. Embora não transmitam coronavírus diretamente, há um outro problema, uma pessoa infectada pode espirrar e contaminar o pelo do bicho, e depois quando uma outra pessoa for afagar esse mesmo animal poderá ser infectado, o novo coronavírus pode permanecer em superfícies por até 3 dias. Por isso é aconselhável que pessoas suspeitas de ter a doença, não se aproximem do seu pet.
E tem mais, como para muita gente olhar os bichinhos não é o suficiente, sentem a necessidade de abraçá-los de acaricia-los e até beija-los e isso aumenta consideravelmente as chances de contaminação por outras doenças, cuja maioria são transmitidas pela: saliva, fezes, pelo e urina, pois todos desses itens carregam uma variedade de microrganismos prejudiciais ao homem.
Mas isso pode ser evitado, basta que esses “pets” façam visitas periódicas a um veterinário onde eles receberão devido tratamento, mas para prevenir essas doenças é necessário que o “pet” receba importantes cuidados como: ambiente higienizado, vacinação em dia e não compartilhar alimentos ou cama com esses animais. Coisa muito comum entre crianças, talvez não seja um habito muito saudável.
Também é muito importante que se recolha as fezes do animal imediatamente, para evitar a exposição à moscas e outros insetos, o que vai servir para espalhar microrganismos perigosos aos seres humanos. No caso de mordedura ou arranhões procurar um posto de saúde para fazer uma avaliação e um procedimento de assepsia adequada.

Natural de São Paulo, Educador, Teólogo, Psicanalista, especialista em Capelanias; Hospitalar , Escolar e de Animais Domésticos, Psicoterapia Pastoral, Terapia Cognitiva Comportamental, Terapia de Casais e em Aconselhamento Pastoral. Mais de 30 anos, atuando em Igrejas, escolas, empresas, quarteis, delegacias, presídios, etc.
This Post Has 0 Comments