Por: Sidnei Martins “Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que…

A Passagem do anjo da morte
Por Claudinei Candido Silva
O Egito era uma terra de muitos atrativos, havia desde a época anterior a José, fartura de alimentos e de tecnologia, o que atraia milhares de visitantes que iam até lá, em busca de conhecimento, provisões e outras coisas que, um grande país podia oferecer.
Muito tempo depois da morte de José, subiu ao poder um faraó que não o conheceu e provavelmente nem ao menos sua história. Fazendo assim do seu povo, escravo do Egito. O povo clamou por um salvador e Deus providenciou um; Moises.
“De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei quanto eles estão sofrendo.” (Exo. 3:7)
Todos nós sabemos a história, talvez uma das mais famosas historias bíblicas, ilustrada pelo cinema e transformada em novela pela TV, na maioria dos casos, não muito fiel ao texto bíblico, mas quem sabe uma boa maneira de popularizar a história bíblica cada vez mais.
Nessa época de Páscoa e tambem de crise mundial, quero destacar a história de um dos momentos mais peculiares da saída do povo hebreu do Egito, a passagem do anjo da morte. Conforme registra o capítulo 12 do livro de Êxodo. Da mesma maneira que a morte tem passado em nossas ruas, vamos ver um pouco mais de perto essa fascinante história.
Moises já havia ganhado o desafeto do principal governante do Egito, que insistia em não deixar o povo ir, Moises por sua vez insistia na libertação do povo, conforme os planos e a ordem de Deus. Mas o monarca que não conheceu Jose, não reconhecia também o Deus de Israel, e Deus se apresentou.
Deus passou as orientações a Moises e este a todo povo hebreu, escravizado por tanto tempo ansiosos pela liberdade. Deveriam eles imolar um cordeiro e passar o seu sangue nos batentes das portas, comer pães sem fermento, e ervas amargas. Segundo a orientação de Deus o anjo da morte não passaria pelas casas cujo o sinal de sangue estivesse estampado.
“Quando o SENHOR passar para matar os egípcios, verá o sangue ali nos batentes e não deixará que o Anjo da Morte entre nas suas casas para matá-los.” (Exo 12:23)
O que salvou o povo de Israel naquela noite, não foi somente o seguir das instruções e o sinal de sangue nas portas, foi também a fé e a obediência à instrução que Deus havia passado a Moises.
Que cena devastadora para os hebreus foi escutar o grito de clamor dos Egípcios que acabara de serem visitados pelo anjo da morte, não ficou uma casa entre os Egípcios que não foi visitada como é bem descrito no livro: Patriarcas e Profetas pag. 195. O que indica que nenhuma família egípcia foi poupada de perder seu primogênito.
A intenção de Deus era a de preservar o Seu povo, portanto teriam que demonstrar a fé de que o Anjo da Morte passaria, tal qual foram instruídos, e deveriam se preparar para esse evento. Não podemos de maneira nenhuma colocar ou inferir que, as vítimas do coronavírus são ímpios, e os que estão escapando ilesos de ser contaminados são filhos de Deus e portanto, protegidos por Ele.
Não há distinção de etnia, hebreu ou egípcio simbolicamente falando, mas o que não mudou desde então é a fé e a obediência virtudes que continuam e fazendo diferença em quem crê e quem não.
Há alguns fatos interessantes no relato bíblico que gostaria de destacar. Primeiramente: Deus mostrou exatamente em que noite o Anjo da Morte passaria, hoje, além de não sabermos se somos do Egito ou não, não temos a informação de quando o anjo da morte passará! Pode ser a qualquer momento. Outra informação é que o povo de Israel não ficou em quarentena esperando o anjo da morte passar, mas eles foram instruídos por Deus para não saírem de suas casas.
“Porem nenhum de vos saia da porta da sua casa até a manhã.” (Exo. 12:22)
Deus pode nos salvar, e nos proteger, mas qual é o perigo mesmo? Afinal qual é o risco que corremos? Em que pode me ajudar a fé e a obediência? Essas e outras questões abordaremos futuramente. Mas o mais importante hoje, é saber que Deus ouve as nossas orações e nos socorre conforme à Sua vontade. Mas a grande lição é que não precisamos temer …
“…espanto noturno, nem seta que voe de dia, nem mortandade que assole ao meio dia.” (Sal. 91:5-6) Não precisamos temer…
“…os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.” (Mat. 10:28)

Natural de São Paulo, Educador, Teólogo, Psicanalista, especialista em Capelanias; Hospitalar , Escolar e de Animais Domésticos, Psicoterapia Pastoral, Terapia Cognitiva Comportamental, Terapia de Casais e em Aconselhamento Pastoral. Mais de 30 anos, atuando em Igrejas, escolas, empresas, quarteis, delegacias, presídios, etc.
Sempre conectar com amor de Deus. Isso deve ser uma constante em nossas vidas. Renovar, recuperar o que foi desgastado e curar.
Ótimo texto!
👏👏👏👏 Muito bom 👏👏 parabéns pastor…